O som cativante rubricado pela jovem artista Maren Morris, representa uma bela surpresa e descoberta pessoal recente, através do single My Church e sobretudo de Hero, o seu álbum de estúdio de estreia, lançado em 3 de junho de 2016.
A interprete dinamiza o género específico da Música Country, considerado algo démodé, pelo que as suas canções não se enquadram propriamente na radiodifusão nem nas playlists das emissoras portuguesas, apesar de a popularidade mundial do trabalho discográfico ser notória, realçando-se os países de origem – de expressão anglo-saxónica – com tradição no estilo musical, tanto na perspetiva da produção cultural como no âmbito do público-alvo, fãs e admiradores.
A recetividade de Hero catalisou-se de forma rápida e magnética, sustentada na qualidade das sonoridades, polivalência dos ritmos, a par da musicalidade personalizada, sofisticada e consolidada, atributos sobrepostos às conotações que, à partida, o integravam na tendência juvenil e na condição de composição de artista debutante protagonizadas por Maren Morris.
Essas características exuberantes valeram-lhe o reconhecimento da crítica, a adesão do grande-público e a certificação do palmarés intrínseco às conquistas comerciais referentes a álbuns de estreia, ao granjear a posição n.º 5 no Billboard 200, o 1.º lugar no Top Country Albums e integrar a lista dos 50 melhores álbuns da Rolling Stone, bem como suscitaram diferentes nomeações para Maren Morris, relativas ao 59th Annual Grammy Awards – realizado no Staples Center, na cidade californiana de Los Angeles, em 12 de fevereiro –, nas categorias de melhor álbum country, e graças ao single My Church, melhor canção country a par de melhor interpretação country a solo, a última das quais sagrou-se vencedora.
Maren Morris exibe grande dinamismo, proporcional ao perfil artístico versátil, estruturado nas facetas de cantora, compositora, guitarrista e autora, talentos comprometidos com a revitalização cultural e comercial da Música Country.
Mais. Essa dedicação repercutiu-se inclusive na vida pessoal da jovem intérprete de 26 anos, natural de Arlington, no Texas, mediante a decisão profissional de deixar a cidade natal para se radicar na capital mundial da indústria discográfica Country, a cidade de Nashville no Tennessee.
Na vanguarda da Música Country, as sonoridades rubricadas por Maren Morris reproduzem a fusão de estilos que, no global, conglomeram motivos mais ou menos retro com as novas tendências da Pop, resultantes na feição Pop-Country bastante singular. Nessa medida, na perspetiva meramente comercial, a jovem intérprete segue na peugada de Taylor Swift, conforme sustenta a crítica.
Hero revela influências Country de artistas consagrados e atuais, Miranda Lambert e Kacey Musgraves, no contexto da nova geração, Keith Urban enquanto referência de longevidade conexa à carreira célebre de cantor, compositor e executante, créditos e ribalta que não o impediram de reconhecer o talento inato de Maren Morris, a ponto de se converter numa espécie de padrinho ou tutor, até porque convidou-a para participar e integrou-a nos espetáculos do seu tour de 2016.
Na vertente mais purista, tradicional e icónica da Country, Maren Morris destaca-se pela erudição e sensatez intrínsecas à toada revivalista ou nostálgica de incluir nas letras das canções algumas citações de culto dos míticos Johnny Cash e Hank Williams, bem patentes no single My Church.
A musicalidade Pop-Country de fusão, personificada por Maren Morris, integra ainda influências do R&B, bem ao estilo de Alicia Keys, algo de Soft Rock e, porventura, de Hip Hop.
A qualidade hedónica suscitada pelo álbum Hero, catalisa-se nas sensações vitalistas que transmite, bem como na atitude despretensiosa.
Os acordes emanam confiança e honestidade, conjugados com o ritmo vívido a par do visual limpo e saudável da jovem artista Maren Morris, que canta para celebrar a vida na sua simplicidade quotidiana, contrastante pela positiva face à claustrofobia hardcore e dependências propaladas na imagética da Pop.
Hero oferece efeitos acústicos profusos e exímios, assim como enche a alma, cativa o espírito e conforta o coração, através de fundos corais harmoniosos, bem ao estilo das melodias envolventes granjeadas pelo quarteto country Little Big Town. O equilíbrio ou balanço entre o compasso certo da percussão e alguns riffs sincretizam a Country com a batida Pop, a par da profundidade dos graves inerentes ao R&B.
Em ritmo mais mexido ou Slow, Maren Morris exibe naturalidade e grande à-vontade na liderança dos coros, no cantar sincopado, que emula as pronúncias mais "sulistas" norte-americanas, na reverberação de sussurros e, sobretudo, na projeção da voz para o poder e vibração próprios do Country Rock, estilo no qual é obrigatório referir a cantora e compositora Sheryl Crow.
O single My Church, as canções 80's Mercedes e I Could Use a Love Song formam o miolo do trabalho discográfico original, captam a essência de toda essa musicalidade ou sonoridades cativantes.
O álbum musical Hero, de Maren Morris, junta o rústico, a tradição, os velhos modos de ser e de estar, o selvagem, com o ambiente citadino, a aculturação, as modas, a urbanidade, interliga gerações, une o retro à contemporaneidade pós-moderna por meio da fusão da Country com a pop culture.
Essas características exuberantes valeram-lhe o reconhecimento da crítica, a adesão do grande-público e a certificação do palmarés intrínseco às conquistas comerciais referentes a álbuns de estreia, ao granjear a posição n.º 5 no Billboard 200, o 1.º lugar no Top Country Albums e integrar a lista dos 50 melhores álbuns da Rolling Stone, bem como suscitaram diferentes nomeações para Maren Morris, relativas ao 59th Annual Grammy Awards – realizado no Staples Center, na cidade californiana de Los Angeles, em 12 de fevereiro –, nas categorias de melhor álbum country, e graças ao single My Church, melhor canção country a par de melhor interpretação country a solo, a última das quais sagrou-se vencedora.
Maren Morris exibe grande dinamismo, proporcional ao perfil artístico versátil, estruturado nas facetas de cantora, compositora, guitarrista e autora, talentos comprometidos com a revitalização cultural e comercial da Música Country.
Mais. Essa dedicação repercutiu-se inclusive na vida pessoal da jovem intérprete de 26 anos, natural de Arlington, no Texas, mediante a decisão profissional de deixar a cidade natal para se radicar na capital mundial da indústria discográfica Country, a cidade de Nashville no Tennessee.
Na vanguarda da Música Country, as sonoridades rubricadas por Maren Morris reproduzem a fusão de estilos que, no global, conglomeram motivos mais ou menos retro com as novas tendências da Pop, resultantes na feição Pop-Country bastante singular. Nessa medida, na perspetiva meramente comercial, a jovem intérprete segue na peugada de Taylor Swift, conforme sustenta a crítica.
Hero revela influências Country de artistas consagrados e atuais, Miranda Lambert e Kacey Musgraves, no contexto da nova geração, Keith Urban enquanto referência de longevidade conexa à carreira célebre de cantor, compositor e executante, créditos e ribalta que não o impediram de reconhecer o talento inato de Maren Morris, a ponto de se converter numa espécie de padrinho ou tutor, até porque convidou-a para participar e integrou-a nos espetáculos do seu tour de 2016.
Na vertente mais purista, tradicional e icónica da Country, Maren Morris destaca-se pela erudição e sensatez intrínsecas à toada revivalista ou nostálgica de incluir nas letras das canções algumas citações de culto dos míticos Johnny Cash e Hank Williams, bem patentes no single My Church.
A musicalidade Pop-Country de fusão, personificada por Maren Morris, integra ainda influências do R&B, bem ao estilo de Alicia Keys, algo de Soft Rock e, porventura, de Hip Hop.
A qualidade hedónica suscitada pelo álbum Hero, catalisa-se nas sensações vitalistas que transmite, bem como na atitude despretensiosa.
Os acordes emanam confiança e honestidade, conjugados com o ritmo vívido a par do visual limpo e saudável da jovem artista Maren Morris, que canta para celebrar a vida na sua simplicidade quotidiana, contrastante pela positiva face à claustrofobia hardcore e dependências propaladas na imagética da Pop.
Hero oferece efeitos acústicos profusos e exímios, assim como enche a alma, cativa o espírito e conforta o coração, através de fundos corais harmoniosos, bem ao estilo das melodias envolventes granjeadas pelo quarteto country Little Big Town. O equilíbrio ou balanço entre o compasso certo da percussão e alguns riffs sincretizam a Country com a batida Pop, a par da profundidade dos graves inerentes ao R&B.
Em ritmo mais mexido ou Slow, Maren Morris exibe naturalidade e grande à-vontade na liderança dos coros, no cantar sincopado, que emula as pronúncias mais "sulistas" norte-americanas, na reverberação de sussurros e, sobretudo, na projeção da voz para o poder e vibração próprios do Country Rock, estilo no qual é obrigatório referir a cantora e compositora Sheryl Crow.
O single My Church, as canções 80's Mercedes e I Could Use a Love Song formam o miolo do trabalho discográfico original, captam a essência de toda essa musicalidade ou sonoridades cativantes.
O álbum musical Hero, de Maren Morris, junta o rústico, a tradição, os velhos modos de ser e de estar, o selvagem, com o ambiente citadino, a aculturação, as modas, a urbanidade, interliga gerações, une o retro à contemporaneidade pós-moderna por meio da fusão da Country com a pop culture.
CA
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