Qualquer pessoa fica animada ao pensar empreender grandes aventuras e viagens. É uma espécie de vaticínio e anseio que desde sempre assola o Homem no sentido de alcançar lugares desconhecidos, achar o incóngito incluindo toda a adrenalina que tal demanda provoca em termos de emoções e sentimentos, assim como, toda a frenética da logística, os preparativos, a estratégia e linhas de rumo a adoptar para nos passearmos pelos quatro cantos do mundo que há séculos dão tantas dores de costas e reumatismo a um velho e cansado Atlas que desde que existe google maps e google earth deve ter erguido as mãos aos céus sem se preocupar com as consequências de tão irreflectida e tresloucada atitude!
Todos alimentamos este gosto e reservamos lugares como destino de sonho ou no caso de já ser conhecido como destino saudosista e de retorno. É certo que nesse desejo pela viagem existirão contornos e caprichos mais exóticos que outros, mas hoje em dia, em maior ou menor grau, todos são amplamente concretizáveis, quer se trate de dar "A volta ao Mundo em 80 dias" ou percorrer as "20.000 léguas submarinas"!
Se tivéssemos a oportunidade de nos abeirar de diferentes intervenientes que andaram por cá neste nosso ovalado planisfério ao longo da nossa historieta e os interpelássemos perguntando-lhes: Vamos fazer uma Grande Viagem?! Eles responderiam:
O mortificado Egípcio: "Vamos ao Submundo Invisível: Os campos elísios"
O afincado Grego: "Vamos à Iliada e Odisseia"
O abnegado Hebreu: "Vamos ao Êxodo"
O destemido Romano: "Vamos à Eneida"
O medievo Cavaleiro Cristão: "Vamos à Cruzada"
O medievo Cristão Peninsular: "Vamos à Reconquista"
A medieva Cristandade (antes da UE existiu a cristandade): "Vamos em Santa Peregrinação"
O afilado Otomano: "Vamos à Jihad"
Marco Pólo: "Vamos para Oriente"
O português renascentista: "Vamos à Descoberta"
Fernão de Magalhães: "Vamos Circunavegar"
Cristovão Colombo: "Vamos para as Indias Ocidentais"
O Espanhol Renascentista: "Vamos à Conquista"
O Naturalista Oitocentista: "Vamos à Expedição"
Gago Coutinho e Sacadura Cabral: "Vamos Voar"
O implacável Nazi: "Vamos à Guerra pelo Wohnfläche"
O conpinsky Bolchevique Soviético: "Vamos fazer uma Cortina de Ferro"
J.F.Kennedy: "Vamos à Lua"
Jean J. Cousteau: "Vamos às profundezas"
Engraçado é que a viagem como realização e representação ao longo da História foi sempre um pecúlio masculino. De igual modo é apanágio de quem viaja querer companhia e de preferência que seja boa. Dai que reaja sempre com grande espanto quando hoje elas – em plena conquista de todos os direitos e mais alguns – tenham sempre resposta certa e assertiva quando as convidamos para dar uma volta, pois mandam-nos ir "Passear"!
Todos alimentamos este gosto e reservamos lugares como destino de sonho ou no caso de já ser conhecido como destino saudosista e de retorno. É certo que nesse desejo pela viagem existirão contornos e caprichos mais exóticos que outros, mas hoje em dia, em maior ou menor grau, todos são amplamente concretizáveis, quer se trate de dar "A volta ao Mundo em 80 dias" ou percorrer as "20.000 léguas submarinas"!
Se tivéssemos a oportunidade de nos abeirar de diferentes intervenientes que andaram por cá neste nosso ovalado planisfério ao longo da nossa historieta e os interpelássemos perguntando-lhes: Vamos fazer uma Grande Viagem?! Eles responderiam:
O mortificado Egípcio: "Vamos ao Submundo Invisível: Os campos elísios"
O afincado Grego: "Vamos à Iliada e Odisseia"
O abnegado Hebreu: "Vamos ao Êxodo"
O destemido Romano: "Vamos à Eneida"
O medievo Cavaleiro Cristão: "Vamos à Cruzada"
O medievo Cristão Peninsular: "Vamos à Reconquista"
A medieva Cristandade (antes da UE existiu a cristandade): "Vamos em Santa Peregrinação"
O afilado Otomano: "Vamos à Jihad"
Marco Pólo: "Vamos para Oriente"
O português renascentista: "Vamos à Descoberta"
Fernão de Magalhães: "Vamos Circunavegar"
Cristovão Colombo: "Vamos para as Indias Ocidentais"
O Espanhol Renascentista: "Vamos à Conquista"
O Naturalista Oitocentista: "Vamos à Expedição"
Gago Coutinho e Sacadura Cabral: "Vamos Voar"
O implacável Nazi: "Vamos à Guerra pelo Wohnfläche"
O conpinsky Bolchevique Soviético: "Vamos fazer uma Cortina de Ferro"
J.F.Kennedy: "Vamos à Lua"
Jean J. Cousteau: "Vamos às profundezas"
Engraçado é que a viagem como realização e representação ao longo da História foi sempre um pecúlio masculino. De igual modo é apanágio de quem viaja querer companhia e de preferência que seja boa. Dai que reaja sempre com grande espanto quando hoje elas – em plena conquista de todos os direitos e mais alguns – tenham sempre resposta certa e assertiva quando as convidamos para dar uma volta, pois mandam-nos ir "Passear"!
CA
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