Na continuação dos posts de valoração da qualidade das séries de TV atuais, sobre a categoria e género de drama, ficção histórica – pela qual nutro especial predileção –, adaptações de literatura ou estórias lendárias com fundo mitológico, no pequeno ecrã, destaco por ordem cronológica as minhas escolhas de lazer e entretenimento.
ATLANTIS retrata as aventuras do herói Jasão coadjuvado por dois companheiros de jornada, Hércules e Pitágoras – sim, o homem dos triângulos –, situadas na antiguidade Minoica e pré-Helénica, sob a forma de drama romanceado que integra diferentes figuras do mundo Homérico e do panteão mitológico Greco-Macedónico.
MARCO POLO (1254-1324) situa-se entre a Plena e a Baixa Idade Média, mais na perspetiva Oriental do que Ocidental, em virtude de personificar a História do mercador e explorador veneziano durante o seu périplo pelo Império Mongol, com enfoque para a sua estadia na corte de Kublai Khan (1215-1294) a par dos serviços que prestou ao Khanato, aspectos dramatizados bem ao estilo da literatura de viagens e aventuras.
A série encena o ambiente cosmopolita da corte dos Khans, através de cenografias que captam o tom hierático das filosofias e axiologias orientais pormenorizadas nas cenas que coreografam as artes marciais e os confrontos bélicos, assim como nas perceções e representações sobre o corpo mediante a licenciosidade característica de diversos momentos libidinosos.
A série é produzida e distribuída pela plataforma digital e multimédia Netflix.
GAME OF THRONES dispensa encómios ou sinopses. Ficção literária, a sua diegese situa-se fora de qualquer época histórica. Não obstante, o ambiente e cenografias política, social e cultural sustentam-se no imaginário das civilizações medievais.
Destacam-se as influências do xadrez e mapa político da Alta Idade Média, em particular a Inglesa; o espírito e a Gesta das Cruzadas, sobretudo as que envolveram o Império Bizantino e a cidade de Constantinopla; e no plano específico da intriga política e militar da luta pelo domínio do Iron Throne, o paralelismo com a Guerra das Duas Rosas, que opôs a linhagem de Lancaster (rosa vermelha) à de York (rosa branca), ambas descendentes da Plantageneta, numa luta dinástica pela coroa e trono inglês, durante 30 anos situados entre a Baixa Idade Média e o limiar do Renascimento (1455-1485).
Para os mais ávidos e curiosos, fica a informação, dessa desavença dinástica representar a intriga retratada na série The White Queen, de 2013.
DA VINCI'S DEMONS situa-se na génese da "Renascitas" Italiana encenada na forma de aventura e drama histórico-biográfico sobre o artista Leonardo Da Vinci (1452-1519) retratado sobretudo no seu perfil de inventor, moldado numa espécie de MacGyver florentino que resolve inúmeros dilemas e intrigas através do recurso ao seu engenho e arte.
A série reproduz o ambiente Humanista e o Classicismo artístico próprios da época, assim como os contornos perversos e maquiavélicos repletos de intrigas palacianas, crimes venais, vendeta, nepotismo e simonia, intrínsecos à "Realpolitik" das Repúblicas e Estados Italianos ou Pontifícios, realçando-se a trama que envolve as ambições do Vaticano sobre a Comuna florentina, proporcional ao erário e à fortuna do aclamado líder político e mecenas Lourenço de Médicis (1449-1492) cognominado de "O Magnífico".
Em paralelo retrata o ambiente dos Descobrimentos, a génese da expansão e colonização do “Novo Mundo” a par da crescente ameaça Otomana para os reinos cristãos europeus, resultante da expansão político-militar e sócio-cultural de feição Islâmica.
REIGN decorre em pleno Renascimento e ambiente Humanista, encenados na forma de drama e fantasia representativos da versão romanceada da História Política e História da Vida Privada da rainha Maria Stuart da Escócia (1542-1587), centrada na sua estadia na Corte Francesa, acompanhada de outras três damas nobres escocesas batizadas nas Crónicas e conhecidas pela História como as "três Marias".
A série enquadra a ascensão de Maria Stuart como rainha consorte da França através do casamento fugaz com Francisco II de Valois (1544-1560), que serve de pano de fundo para contextualizar diversas problemáticas político-sociais de época tais como, no plano religioso os atritos entre misticismos e o cristianismo a par das dissensões e conflitos entre católicos e protestantes; no âmbito das intrigas de Corte as disputas de poder engendradas pela hábil Catarina de Médicis (1519-1589) na qualidade de rainha-mãe e regente; no plano dinástico francês os antagonismos entre as linhagens reais dos Valois e dos Bourbon; e, por fim, no contexto diplomático as clivagens e hostilidades entre a Coroa Inglesa e a Coroa Francesa.
Nota para as liberdades anacrónicas expressas na banda sonora que, conforme o estilo do filme A Knight's Tale protagonizado pelo falecido Heath Ledger, recorre ao universo musical atual, característica adotada pelos realizadores da série certamente com o intuito de granjear maiores audiências.
THE MUSKETEERS constitui a adaptação dinamizada pela BBC, da célebre obra literária de Alexandre Dumas (1802-1870) enquadrada no ambiente de génese e formação do Absolutismo e da Sociedade de Corte no séc. XVII, encenados na forma do drama e das aventuras protagonizadas pelas personagens fictícias D'Artagnan, Constance, Atos, Milady, Portos, Aramis, Capitão e Monsieur de Tréville, que contracenam com personalidades históricas reais ou verosímeis em termos históricos, concretamente o rei Luís XIII (1601-1643), a rainha Ana de Áustria (1601-1666), e no papel de vilões ou anti-heróis, o Cardeal de Richelieu (1585-1642) e o verosímil Conde de Rochefort.
BLACK SAILS por maior surpresa que possa causar ao telespectador, em função da sua natureza hardcore, retrata a História quase real da Golden Age do corso e da pirataria no Caribe, na medida em que recorre ao imaginário literário criado pelo escritor escocês Robert Louis Stevesson (1850-1894) através da personagem principal Captain J. Flint, assim como às lendas e ao folclore que rodeiam figuras históricas e piratas reais tais como, Anne Bonny (1698-1782); Charles Vane (1680-1721); Benjamin Hornigold (?-1719); e Jack Rackham aka Calico Jack (1682-1720).
A série situa-se no ocaso da Gunpowder Age e tem por epicentro o intrépido porto de Nassau, bastião da pirataria no Estado Colonial Britânico de New Providence nas Bahamas, cujas manobras fustigavam e açambarcavam galeões ou urcas espanholas que transportavam ouro e prata Mexicana, entre outros bens mais ou menos exóticos e valiosos, e sobretudo ameaçavam a supremacia de Inglaterra enquanto "rainha dos mares", sustentada na sua frota militar e na atividade comercial-paramilitar tuteladas pela Companhia Inglesa das Índias Orientais.
TURN desenrola-se a partir dos eventos precedentes à proclamação e Declaração de Independência dos EUA, a 4 de Julho de 1776. Na forma de drama, História Política e História Militar, retrata a revolução empreendida pelas 13 colónias inglesas na costa Atlântica da América do Norte, pela perspetiva dos jogos de espionagem protagonizados pelos agentes sob a égide do general G. Washington (1732-1799) ou filiados na contrarréplica dos lealistas americanos e exército inglês mandatados pelo rei Jorge III (1738-1820).
A série enquadra sobretudo o espírito belicista de guerrilha característico do conflito entre 1776-1778, conforme a cronologia dos eventos conducentes à vitória territorial dos rebeldes. De modo cumulativo, deixa subentender a componente das alianças diplomáticas internacionais e a proliferação da guerra na vertente marítima, que lhe conferiram contornos e dimensão mundial, ao envolver a França, a Espanha e os Países Baixos na qualidade de "aliados" circunstanciais dos rebeldes, até ao momento do armistício e de reconhecimento dos EUA como país independente em 1783, factos consignados pelo Tratado de Paris.
HELL ON WHEELS constitui o western sobre a composição violenta e paradoxal da política, sociedade e cultura Norte-Americana, no período de expansão para a Costa Oeste pela perspetiva da atividade das companhias de caminhos de ferro inerente ao drama e às intrigas centradas na cidade amovível e itinerante – denominada pelo título da série – que, tanto no sentido Leste como Oeste, se deslocava a par e passo, consoante o avanço da rede ferroviária transcontinental.
A série retrata a diversidade de tensões politicas, religiosas e raciais posteriores à Guerra Civil Norte-Americana/Guerra da Secessão (1861-1865) com a vitória da União/Federados, bem como capta o ambiente de concretização progressiva da Revolução Industrial.
SLEEPY HOLLOW representa o spin-off televisivo do filme homónimo de 1999, realizado por Tim Burton e protagonizado por Johnny Depp e Christina Ricci, sobre a lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, pela perspetiva da estória de vida da personagem principal Ichabod Crane, oficial de G. Washington na Revolução Norte-Americana, falecido em batalha, mas que por meio de artes mágicas, ressuscita na cidade de Sleepy Hollow, em pleno séc. XXI.
A dinâmica rubricada pela série sustenta-se no vaticínio de Ichabod estar destinado a conhecer e formar dupla com a tenente de polícia Abbie Mills, na qualidade de companheira de aventuras fantásticas
Na essência, a série personifica uma versão creepy, sobrenatural e maçónica da História da Independência dos EUA, e das atividades e operações dos seus founding fathers, recorrendo aos aspetos mais lendários, supersticiosos e de folclore nacional e local, aos quais acrescenta o pendor e ambiente apocalípticos.
Destaca-se, por vezes, o tom humorístico ou jocoso assente em piadas anacrónicas resultantes da inadaptação e do processo de aculturação de Ichabod Crane aos ritmos, quotidiano e meios tecnológicos atuais.
MARCO POLO (1254-1324) situa-se entre a Plena e a Baixa Idade Média, mais na perspetiva Oriental do que Ocidental, em virtude de personificar a História do mercador e explorador veneziano durante o seu périplo pelo Império Mongol, com enfoque para a sua estadia na corte de Kublai Khan (1215-1294) a par dos serviços que prestou ao Khanato, aspectos dramatizados bem ao estilo da literatura de viagens e aventuras.
A série encena o ambiente cosmopolita da corte dos Khans, através de cenografias que captam o tom hierático das filosofias e axiologias orientais pormenorizadas nas cenas que coreografam as artes marciais e os confrontos bélicos, assim como nas perceções e representações sobre o corpo mediante a licenciosidade característica de diversos momentos libidinosos.
A série é produzida e distribuída pela plataforma digital e multimédia Netflix.
GAME OF THRONES dispensa encómios ou sinopses. Ficção literária, a sua diegese situa-se fora de qualquer época histórica. Não obstante, o ambiente e cenografias política, social e cultural sustentam-se no imaginário das civilizações medievais.
Destacam-se as influências do xadrez e mapa político da Alta Idade Média, em particular a Inglesa; o espírito e a Gesta das Cruzadas, sobretudo as que envolveram o Império Bizantino e a cidade de Constantinopla; e no plano específico da intriga política e militar da luta pelo domínio do Iron Throne, o paralelismo com a Guerra das Duas Rosas, que opôs a linhagem de Lancaster (rosa vermelha) à de York (rosa branca), ambas descendentes da Plantageneta, numa luta dinástica pela coroa e trono inglês, durante 30 anos situados entre a Baixa Idade Média e o limiar do Renascimento (1455-1485).
Para os mais ávidos e curiosos, fica a informação, dessa desavença dinástica representar a intriga retratada na série The White Queen, de 2013.
DA VINCI'S DEMONS situa-se na génese da "Renascitas" Italiana encenada na forma de aventura e drama histórico-biográfico sobre o artista Leonardo Da Vinci (1452-1519) retratado sobretudo no seu perfil de inventor, moldado numa espécie de MacGyver florentino que resolve inúmeros dilemas e intrigas através do recurso ao seu engenho e arte.
A série reproduz o ambiente Humanista e o Classicismo artístico próprios da época, assim como os contornos perversos e maquiavélicos repletos de intrigas palacianas, crimes venais, vendeta, nepotismo e simonia, intrínsecos à "Realpolitik" das Repúblicas e Estados Italianos ou Pontifícios, realçando-se a trama que envolve as ambições do Vaticano sobre a Comuna florentina, proporcional ao erário e à fortuna do aclamado líder político e mecenas Lourenço de Médicis (1449-1492) cognominado de "O Magnífico".
Em paralelo retrata o ambiente dos Descobrimentos, a génese da expansão e colonização do “Novo Mundo” a par da crescente ameaça Otomana para os reinos cristãos europeus, resultante da expansão político-militar e sócio-cultural de feição Islâmica.
REIGN decorre em pleno Renascimento e ambiente Humanista, encenados na forma de drama e fantasia representativos da versão romanceada da História Política e História da Vida Privada da rainha Maria Stuart da Escócia (1542-1587), centrada na sua estadia na Corte Francesa, acompanhada de outras três damas nobres escocesas batizadas nas Crónicas e conhecidas pela História como as "três Marias".
A série enquadra a ascensão de Maria Stuart como rainha consorte da França através do casamento fugaz com Francisco II de Valois (1544-1560), que serve de pano de fundo para contextualizar diversas problemáticas político-sociais de época tais como, no plano religioso os atritos entre misticismos e o cristianismo a par das dissensões e conflitos entre católicos e protestantes; no âmbito das intrigas de Corte as disputas de poder engendradas pela hábil Catarina de Médicis (1519-1589) na qualidade de rainha-mãe e regente; no plano dinástico francês os antagonismos entre as linhagens reais dos Valois e dos Bourbon; e, por fim, no contexto diplomático as clivagens e hostilidades entre a Coroa Inglesa e a Coroa Francesa.
Nota para as liberdades anacrónicas expressas na banda sonora que, conforme o estilo do filme A Knight's Tale protagonizado pelo falecido Heath Ledger, recorre ao universo musical atual, característica adotada pelos realizadores da série certamente com o intuito de granjear maiores audiências.
THE MUSKETEERS constitui a adaptação dinamizada pela BBC, da célebre obra literária de Alexandre Dumas (1802-1870) enquadrada no ambiente de génese e formação do Absolutismo e da Sociedade de Corte no séc. XVII, encenados na forma do drama e das aventuras protagonizadas pelas personagens fictícias D'Artagnan, Constance, Atos, Milady, Portos, Aramis, Capitão e Monsieur de Tréville, que contracenam com personalidades históricas reais ou verosímeis em termos históricos, concretamente o rei Luís XIII (1601-1643), a rainha Ana de Áustria (1601-1666), e no papel de vilões ou anti-heróis, o Cardeal de Richelieu (1585-1642) e o verosímil Conde de Rochefort.
BLACK SAILS por maior surpresa que possa causar ao telespectador, em função da sua natureza hardcore, retrata a História quase real da Golden Age do corso e da pirataria no Caribe, na medida em que recorre ao imaginário literário criado pelo escritor escocês Robert Louis Stevesson (1850-1894) através da personagem principal Captain J. Flint, assim como às lendas e ao folclore que rodeiam figuras históricas e piratas reais tais como, Anne Bonny (1698-1782); Charles Vane (1680-1721); Benjamin Hornigold (?-1719); e Jack Rackham aka Calico Jack (1682-1720).
A série situa-se no ocaso da Gunpowder Age e tem por epicentro o intrépido porto de Nassau, bastião da pirataria no Estado Colonial Britânico de New Providence nas Bahamas, cujas manobras fustigavam e açambarcavam galeões ou urcas espanholas que transportavam ouro e prata Mexicana, entre outros bens mais ou menos exóticos e valiosos, e sobretudo ameaçavam a supremacia de Inglaterra enquanto "rainha dos mares", sustentada na sua frota militar e na atividade comercial-paramilitar tuteladas pela Companhia Inglesa das Índias Orientais.
TURN desenrola-se a partir dos eventos precedentes à proclamação e Declaração de Independência dos EUA, a 4 de Julho de 1776. Na forma de drama, História Política e História Militar, retrata a revolução empreendida pelas 13 colónias inglesas na costa Atlântica da América do Norte, pela perspetiva dos jogos de espionagem protagonizados pelos agentes sob a égide do general G. Washington (1732-1799) ou filiados na contrarréplica dos lealistas americanos e exército inglês mandatados pelo rei Jorge III (1738-1820).
A série enquadra sobretudo o espírito belicista de guerrilha característico do conflito entre 1776-1778, conforme a cronologia dos eventos conducentes à vitória territorial dos rebeldes. De modo cumulativo, deixa subentender a componente das alianças diplomáticas internacionais e a proliferação da guerra na vertente marítima, que lhe conferiram contornos e dimensão mundial, ao envolver a França, a Espanha e os Países Baixos na qualidade de "aliados" circunstanciais dos rebeldes, até ao momento do armistício e de reconhecimento dos EUA como país independente em 1783, factos consignados pelo Tratado de Paris.
HELL ON WHEELS constitui o western sobre a composição violenta e paradoxal da política, sociedade e cultura Norte-Americana, no período de expansão para a Costa Oeste pela perspetiva da atividade das companhias de caminhos de ferro inerente ao drama e às intrigas centradas na cidade amovível e itinerante – denominada pelo título da série – que, tanto no sentido Leste como Oeste, se deslocava a par e passo, consoante o avanço da rede ferroviária transcontinental.
A série retrata a diversidade de tensões politicas, religiosas e raciais posteriores à Guerra Civil Norte-Americana/Guerra da Secessão (1861-1865) com a vitória da União/Federados, bem como capta o ambiente de concretização progressiva da Revolução Industrial.
SLEEPY HOLLOW representa o spin-off televisivo do filme homónimo de 1999, realizado por Tim Burton e protagonizado por Johnny Depp e Christina Ricci, sobre a lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, pela perspetiva da estória de vida da personagem principal Ichabod Crane, oficial de G. Washington na Revolução Norte-Americana, falecido em batalha, mas que por meio de artes mágicas, ressuscita na cidade de Sleepy Hollow, em pleno séc. XXI.
A dinâmica rubricada pela série sustenta-se no vaticínio de Ichabod estar destinado a conhecer e formar dupla com a tenente de polícia Abbie Mills, na qualidade de companheira de aventuras fantásticas
Na essência, a série personifica uma versão creepy, sobrenatural e maçónica da História da Independência dos EUA, e das atividades e operações dos seus founding fathers, recorrendo aos aspetos mais lendários, supersticiosos e de folclore nacional e local, aos quais acrescenta o pendor e ambiente apocalípticos.
Destaca-se, por vezes, o tom humorístico ou jocoso assente em piadas anacrónicas resultantes da inadaptação e do processo de aculturação de Ichabod Crane aos ritmos, quotidiano e meios tecnológicos atuais.
CA
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