Revolta e vontade. É o que sinto. Corpo e alma desejam explodir num manancial de luxúria e cocktail libidinoso, mas as circunstâncias socio-profissionais teimam em ser espartilho que incuba o fescinino amestrando-o a ser civilizado para uma vida desprovida de fantasia, risco, aventura, loucura e sensação... Por favor compreendam... Não reclamem nem instruam um jovem de 20 anos, na plenitude dos seus "loucos anos vinte", para que se torne num anacoreta ou cenobitico guiado e dedicado à ascese e katarsys...
As forças lascívias não podem ser agrilhoadas. Tudo é volúpia, todas são alvo do voyeurisme masculino intrínseco e inato. Tiramos pedaço a toda hora e oportunidade, a vista passeia-se e a mente despedaça-se em pensamentos fálicos! Sou Homem e depois? Os metrossexuais que se entretenham como Narciso a olhar-se ao espelho... Eu prefiro fitá-las... De soslaio, a 3/4... adoro o flirt... Que culpa tenho eu se os meus instintos, sentidos e pulsões reajam com tensão erótica fervilhante e deténte frívola a um belo par de pernas em mini-saia, a um fio dental à la française que se exiba em ocaso ou ao decote que teima em olhar para mim? Sou capaz de regular o meu ritmo cardíaco pelo trote/passada da bela ragazza cheia de jogo de anca que rebola do alto dos seus high heels...
Não há que dizer não à tentação da travessura fétichista que surge em oportunidades quotidianas tais como: acelerar o carro de modo a que a saia da menina levante; ficar para trás para desfrutar do que o declive põe a descoberto numa escada rolante; ou falar baixo à menina que recebe o pedido/conta, a fim dela se inclinar para ouvir melhor para que eu posso espreitar melhor. Um conselho. Nesta lide quotidiana sejam muito piores e mais ousados do que aquilo que ficou acima descrito... Sim, sou obsceno, perverso e despudorado... Não sou nada que os meus antípodas e progenitores não tenham sido.
Petrarca não está completo sem Bocage e Shakespeare deixa sempre insinuado e sugerido, ao leitor, tudo aquilo que Il Marques de Sade faria a Julieta! S. Freud não teria razão sem Rocco Siffredi, o prático que fez prova do que o teórico afirmou! Lá por eu cultivar a masculinidade, procurar ser auto-confiante e estar sempre a encontrar e redescobrir a minha virilidade não deixo de ser afectuoso e de ter emoções... Mas fazer o quê se a minha amiga surge toda sexy e cheia de sex appeal com os lábios em gloss que mais parecem um chupa-chupa e que só despertam em mim o intenso desejo de partir para cima, determinado para um beijo ardente e apaixonado, deixando as palavras e os rituais platónicos para outra ocasião?
É minha convicção que sexualidade é um mosaíco... Não pretendo guardar o meu desejo ou pulsões eróticas para um convento marital, não me demoro com choros de Afrodite nem os guardo num saco lacrimal, nem quero que os meus sentimentos intensos e fecundos de paixão fiquem absortos e enclausurados num mosteiro sentimental...
As forças lascívias não podem ser agrilhoadas. Tudo é volúpia, todas são alvo do voyeurisme masculino intrínseco e inato. Tiramos pedaço a toda hora e oportunidade, a vista passeia-se e a mente despedaça-se em pensamentos fálicos! Sou Homem e depois? Os metrossexuais que se entretenham como Narciso a olhar-se ao espelho... Eu prefiro fitá-las... De soslaio, a 3/4... adoro o flirt... Que culpa tenho eu se os meus instintos, sentidos e pulsões reajam com tensão erótica fervilhante e deténte frívola a um belo par de pernas em mini-saia, a um fio dental à la française que se exiba em ocaso ou ao decote que teima em olhar para mim? Sou capaz de regular o meu ritmo cardíaco pelo trote/passada da bela ragazza cheia de jogo de anca que rebola do alto dos seus high heels...
Não há que dizer não à tentação da travessura fétichista que surge em oportunidades quotidianas tais como: acelerar o carro de modo a que a saia da menina levante; ficar para trás para desfrutar do que o declive põe a descoberto numa escada rolante; ou falar baixo à menina que recebe o pedido/conta, a fim dela se inclinar para ouvir melhor para que eu posso espreitar melhor. Um conselho. Nesta lide quotidiana sejam muito piores e mais ousados do que aquilo que ficou acima descrito... Sim, sou obsceno, perverso e despudorado... Não sou nada que os meus antípodas e progenitores não tenham sido.
Petrarca não está completo sem Bocage e Shakespeare deixa sempre insinuado e sugerido, ao leitor, tudo aquilo que Il Marques de Sade faria a Julieta! S. Freud não teria razão sem Rocco Siffredi, o prático que fez prova do que o teórico afirmou! Lá por eu cultivar a masculinidade, procurar ser auto-confiante e estar sempre a encontrar e redescobrir a minha virilidade não deixo de ser afectuoso e de ter emoções... Mas fazer o quê se a minha amiga surge toda sexy e cheia de sex appeal com os lábios em gloss que mais parecem um chupa-chupa e que só despertam em mim o intenso desejo de partir para cima, determinado para um beijo ardente e apaixonado, deixando as palavras e os rituais platónicos para outra ocasião?
É minha convicção que sexualidade é um mosaíco... Não pretendo guardar o meu desejo ou pulsões eróticas para um convento marital, não me demoro com choros de Afrodite nem os guardo num saco lacrimal, nem quero que os meus sentimentos intensos e fecundos de paixão fiquem absortos e enclausurados num mosteiro sentimental...
Todos estes pedaços que o olhar masculino agarra e capta só valem se propiciarem uma troca de olhares, se assim não for são apenas cacos! No meio de tantos pedaços lá vou construindo o meu mosaico com o olhar e a côr de todas as pupilas que me deixam apanhá-los.
CA
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