Tudo o que não é amor, ou é submissão, ou interesse, ou abuso, ou oportunismo. É o comentário que me apraz sobre o grau de mediatismo tedioso – viral, no dizer dos Millennials – alcançado pela garbosa campanha de denúncia #MeToo . Fico siderado com o enlevo e a galhardia que as redes sociais conferiram à consciência ou vivência da cidadania. Literalmente, colocam-nos os Direitos Humanos na ponta dos dedos, tão na ponta que, no dia a dia real, nos escorregam das mãos. Tirem o pó às guilhotinas, atirem com brioches à mona uns dos outros. Emílio e Sofia brincam de amuos a tuitar, “retuitar”, a postar, partilhar, “viralizam” sentimentos, emoções, zangam-se, mas não se sabe bem porquê? Inocentes, para o bem e para o mal, desbaratam a sua intimidade através da popularidade erógena de hashtags , likes e emojis . Neste lero-lero das estrelas, desconhecemos o crível e o incrível. Mas, afinal, do que é que esta gente caprichosa – atores, atrizes, modelos, etc. – se queixa ou se desculpa? Pe