Nutro o sincero desejo que os políticos sejam de facto governantes ao invés de meros alvitreiros, preferencialmente sem poses, tiques ou acessos de snobismo. No plano nacional muito distante está a erudição oitocentista inerente à mordacidade viperina das Farpas de Ramalho Ortigão, assim como à argúcia política de Almeida Garett e Alexandre Herculano, apenas para referir algumas personalidades. Infelizmente hoje não temos verdadeiramente política em Portugal, na perspetiva da sua essência, doxa e ciência. Temos sim uma inúmera classe de políticos, ex. jotinhas, profundamente egotistas, bem como deputadas dondocas que não são mais do que o seu look coquete, vislumbrando-se a falta de currículo, de uma formação de base satisfatória, meros produtos de marketing e politiquice partidária, vive m de subvenções super remuneradas face à representatividade e dimensão do país, adscritos ao clientelismo incomensurável e burocracias parasitárias, porventura nem sequer personificam competênc