Mundos cor-de-rosa, contos de fada, histórias de amor e aventuras de encantar... Qual o espírito que não frui ou se eleva com essas felizes vivências idílicas? Na nossa sociedade emancipada onde aparentemente a "conveniência" deixou de ser casamento, as pessoas parecem ansiar por colorir amizades e relacionamentos, assim como a sua imagem e personalidade com matizes de um romantismo medieval. Contra mim próprio falo, visto que sempre fui mais sapo sempre a saltar de charco em charco do que príncipe... Quanto muito seria apenas um príncipezinho... O certo é que cada vez mais se denota o cair em desuso do modelo burguês do "bom partido"... Elas – opinion makers nesta matéria – consideram além da posse, o enlevo, a sensibilidade, a pose e a cortesia. Assim sendo, a expressão ganha jus e sentido e o "príncipe encantado" cavalga alado de boca em boca. Marxistas e materialistas estavam radicalmente enganados. A emancipação não se alcança pela condição