Proponho uma viagem ao pirata e ao autêntico na trilogia cinematográfica de Piratas das Caraíbas . Assim sendo, confrontemos o que há de ficção e fantástico com o que há de verdade e fundo histórico. Antes demais é necessário referir as fontes que inspiraram a metragem de Piratas das Caraíbas . As mais importantes radicam na literatura e no cinema. No que concerne à literatura é mister aportar a atenção n o corsário Charles Johnson – pseudónimo de Daniel Defoe – autor de Robinson Crusoe e da História Geral dos Roubos e Assassínios dos Mais Notáveis Piratas (1724), colectânea de "est ó rias" verosímeis de piratas e corsários ingleses. De igual modo, transparece a inspiração sustentada na obra literária de Robert Louis Stevenson. É patente ainda a literatura do cunho da jurisprudência, refiro-me às regras de pirataria (" guide lines ") criadas por Henry Morgan – pirata de navios Negreiros, nas Antilhas – e que em Piratas das Caraíbas é nomenclado de Código