[ Spoiler alert ]. Bohemian Rhapsody – estreia em cinema, desde 31 de outubro, em Portugal – representa a biopic pretensamente exuberante sobre a entourage atinente à participação de Queen no Live Aid , concertos de rock solidário para angariação de fundos em favor dos famintos da Etiópia, realizados em 1985, acompanhados de forma massiva por milhões de entusiastas através do epifenómeno ou direto televisivo que o evento suscitou. A cinebiografia plasma a sinédoque das feições apolíneas e dionisíacas catalisadas pelo sincretismo musical do lendário grupo Pop Rock, quer na holística dos álbuns, quer na individuação das canções, além das exímias atuações ao vivo, realçando sempre o magnífico espectro vocal do seu líder, Freddie Mercury, particularmente no estádio de Wembley, um dos palcos principais do Live Aid , cujo surto mediático eternizou o cantor do moustache : Video Killed The Radio Star ! Mais. Bohemian Rhapsody serve de antonomásia à excentricidade a par da mundivivê