Avançar para o conteúdo principal

PERSONALIDADE(S) – (Brainstorming)


Não tenho o esplendor, fausto e opulência de Nabucodunozor, Ramsés II ou Luís XIV... Não tenho o poderio de Octávio César Augusto nem o poder de conquista de Alexandre Magno, Júlio César, Carlos Magno ou Napoleão... Não tenho a eloquência de Cícero ou Martin Luther King... Não tenho a epopeia de Homero ou de Virgílio... O meu pensamento não é escorreito nem sábio como o de Sócrates, Platão ou Aristóteles... Não tenho a prudência de deliberação de Salomão... Não tenho o dom da predica de São Pedro e de São Paulo... Não tenho o dom da palavra santa como Santo Agostinho ou S. Tomás de Aquino... Não tenho a racionalidade de R. Descartes... Não tenho a luz de J. J. Rousseau... Não possuo o poder de síntese de Hegel... Não tenho o idealismo de Kant... Não tenho a linha de pensamento fratricida e fragmentadora de F. Nietsczhe... Não sou positivista como A. Comte... Não me entrego à sociologia filantropa como E. Durkheim... Não tenho o génio de A. Einstein... Não tenho as incertezas nem a física de Heisenberg... Não corroboro como Karl Popper... Não consigo existir como J. P. Sartre ou Albert Camus... Não tenho o todo nem a parte, nem sacrifico nenhuma das duas como Lipovetskiy... Não tenho o vício opinativo e filosófico de E. Morin... Não tenho a Distopia de A. Huxley ou George Orwell... Não sou capaz de amar como Eloisa e Abelardo, Tristão e Isolda, Emílio e Sofia, Marco António e Cleópatra... Não possuo a criatividade, o desdobramento e a prolixidade de Fernando Pessoa ou o humor romanceiro de Oscar Wilde... Não sou espirituoso como F. Rabelais ou Bocage... Não consigo ser tão maquiavélico como o Príncipe Nicolau Maquiavel... Não sou tão humanamente cristão como Erasmo de Roterdão... Não faço rir como C. Chaplin, nem tenho a vocação para a divina comédia como Dante... Não tenho a lábia idílica de Petrarca... Não tenho competência de liderança como Dracon, Péricles ou Otto Van Biszmarck... Não sou forte como Sansão ou Hércules... Não tenho a argúcia e astúcia de Ulisses... Posso viver mais do que uma vida que nunca descobrirei tanto como Cristóvão Colombo... Da Lua sou mero contemplador, pois jamais lá porei pé firme como N. Amstrong... Não dou voz a melodias como Freddy Mercury... Ao contrário de Julio Vernes, 80 dias não me chegam para dar a volta ao mundo... Do mesmo modo, nunca conseguirei circum-navegar a terra como Fernão Magalhães... Nunca terei a arte de Miguel Ângelo e L. da Vinci ou o engenho de Galileu Galilei ou de I. Newton... Não sei colorir a vida como Goya, Boticelli, J. Van Eick ou como os grandes Picasso e Salvador Dali... Não sou introspectivo nem tenho a psicologia de S. Freud ou J. Piaget... Não tenho a germinação de Pasteur nem a metragem dos irmãos Lumière... Não "Ópero" como Verdi e Puccini... Não tenho a capacidade de realização de S. Spielberg, J. Cameroon, Standley Kubrick, Sidney Pollack, M. Scorcese, G. Lucas... Não tenho o charme nem a elegância de Adónis, George Clooney, Brad Pitt, Sean Connery, Matthew Mcaughney, J. Depp, Benicio Del Toro, Colin Farrell, Harison Ford, Richard Gere, Vigo Mortensen, Orlando Bloom... Não conduzo como M. Schumacher, C. McCrae, A. Sena, A. Prost ou Fangio... Não caio na teia melancólica do Spider-Man, não dou azo a feitos de Super-Homem, não me escondo como Batman, nem saqueio como Indiana Jones ou Lara Croft (Tomb Raider)... Não prospero como Rockefeller nem entesouro como Bill Gates... Não sou mágico como Maradona... Não sou terrífico como A. Hitler... Não comando como G. Washington... Não sou frio como Estaline... Não sou vermelho como Eusébio... Não investigo como Poirot, S. Holmes, N. Wolfe, nem sou dado ao pensamento hipotético-dedutivo como A. Hitchcock... Não sou dado a aventuras pueris nem banhos ao léu como Tom Sawyer, nem sou amigo como Huckleberry Finn... Não sou timoneiro nem explorador destemido como Francis Drake, Walter Raleigh ou o Capitão Gancho, Jack Sparrow ou o Capitão Barbosa... Não me debato nem me defronto como Zorro ou D' Artagnan... Não tenho a capacidade de gestão de Fouquet, Colbert, Richelieu, M. Pombal, A. Smith, Keynes, Salazar... Nunca terei tantas coroas como Carlos V, Habsburgo, nem serei tão católico como Filipe II... Não tenho o ritmo de Elvis Presley ou o chill out de Eric Clapton... Não tenho a vilania de Clint Eastwood... Não faço travessias arriscadas como Gago Coutinho e Sacadura Cabral... Não sou mulherengo como Henrique VIII nem fescenino, nicolaita ou ninfomaníaco como os Borgia... Nunca me "cruzarei" com tantos infiéis como Frederico Barba Ruiva e Ricardo Coração de Leão... Não sei alimentar-me como Ghandi... Nunca serei independente como Bolivar... Não tenho a orquestração de I. Stravinskiy, o ouvido de Mozart, a consagração de Bach, as estações de Vivaldi, as mãos de Chopin ou o improviso de Tchaikovsky... Não sou sedutor como D. Juan ou Casanova... Não dou mandamentos como Moisés... Não derrubo gigantes como David... Não afundo como Michael Jordan... Não nado como D. Phelps ou I. Thorpe... Não dramatizo como Shakespeare... Não sou cool como Al Pacino ou R. de Niro... Não sou gangster como Al Capone, Don Corleone, Godfather... Não tenho o ímpeto nem sou renegado como Rambo... Nunca serei galáctico como C. Ronaldo, Zidane, Figo, Beckham... Não tenho o espírito explorador de B. Powell... Não tenho os dotes de espionagem de 007/James Bond... Nunca farei tanto turismo como Marco Polo...

CA

Comentários

Mensagens populares deste blogue

THE BREAKER – Little Big Town

Little Big Town , sinónimo de pura melodia, acústica exuberante e harmonia entusiasta, características musicais simples – difíceis de criar ou alcançar – correspondentes ao estilo de som despretensioso, quase de cariz artesanal, pautado pelo equilíbrio e polivalência rítmica, atributos que transformam o cantar em autêntico carrossel existencial, animado pela dinâmica intrínseca à lucidez dos acordes, ao movimento e reciprocidade transmitidos nas vozes, pel o pulsar vitalista da percussão a par da vibração anímica do contrabaixo, pela prosa espontânea e nostálgica sugerida no tom das guitarras. As interpretações rubricadas por Little Big Town (LBT) sublimam a vida, imprimem motivações ao quotidiano, glorificam as perceções afetivas, aprimoram a inteligência emocional, divertem ou aconchegam os sentidos, apelam à genuinidade das amizades e, sobretudo, à candura dos relacionamentos amorosos, valências antropológicas na forma de canções que sustentam a asser

TABOO – Tom Hardy

Taboo – estreia em televisão, desde 7 de janeiro – representa o drama de época de estilo gótico sobre a luta de James Keziah Delaney contra os interesses da Coroa Inglesa – sob a regência e posteriormente reinado de Jorge IV – retratada enquanto império comercial ultramarino prepotente, através da atividade da Companhia Inglesa das Índias Orientais, no início do séc. XIX.  A mini-série é protagonizado pelo ator Tom Hardy, mais conhecido por interpretar o malfeitor Bane, no filme da trilogia Batman, The Dark Knight Rises (2012) . P roduzida e transmitida pela BBC, no Reino Unido, e difundida pela FOX, nos EUA , c onta com o realizador Ridley Scott entre os produtores executivos. Taboo oferece dilemas morais de personalidades controversas enquadradas no ambiente histórico sombrio que equipara a East India Company a uma multinacional oportunista, tentacular e sanguinária, a qu al subjuga e exerce domínio comercial e militar mundiais, através de amplas redes de espionag

ALMOST 40 - Reflexão

Ser quase quarentão é assim mesmo, meio na ternura, meio na dureza! O proto quadragenário vive oxímoro. A sua realidade é tanto melíflua quanto frívola, o equilíbrio perfeito entre olhos e barriga! Aparentemente blasé , o quarentão to be experimenta, sensualiza e entrega-se de corpo e alma às antinomias da paixão, desde a platónica à vanilla e hardcore .  No seu etos e apetites noir , busca temperos certos, frui momentos picantes, alinha tanto nas tapas como nos beijos, mas sabe que nem tudo é banquete, alguns sabores não valem mordiscar, são indigestos!  No seu arco de personagem, o vetero trintão escolhe ritmos, vibrações, evita tédio, aprimora o fade in e fade out . Desinibido, deprecia quer a aparência, quer a essência. Vívido, nem quantifica, nem qualifica, procura e acrescenta valor! Intimista, declina a labilidade dos grupos, amizades e colegas, enfoca a autodeterminação a par da cumplicidade interpessoal. Descomplexado, degusta o swirl de mixed emotions oferecido pelas viv