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Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2017

CADERNITOS DE PASSATEMPOS – (Sátira)

Aquela editora do Porto, essa corja sexista, alvo da polémica semanal. Postulo a educação para a diversidade. Fico atónito com a incongruência – talvez charlatanice – dos paladinos que a querem promover e, ainda mais, com o charivari reproduzido pelos meios de comunicação social ou, porventura, nem isso, meros apensos de reality shows que, ao rezarem as manhãs, tentam mandar a sua néscia colher de chá. Por estes dias, de forma repentina, o país voltou-se para o Portugal dos p equeninos, porque uns quantos petizes andavam entretidos com passatempos cor-de-rosa para meninas e em tons de azul para rapazes, em suporte livro, imaginem se fossem apps ou qualquer bugiganga virtual para ipad ! Tudo isto no mundo em que alguns dos graúdos brincam de namorar ou desdenham com um simples deslizar de dedo para a direita ou para a esquerda, respetivamente. Dou de barato que “cadernos de passatempos” didáticos, mesmo sem fins ou aplicação escolar, não devem de plasmar nívei

DUNKIRK – Cristopher Nolan

[ Spoiler alert ] Dunkirk – estreia em cinema, desde 20 de julho, em Portugal – representa o drama de guerra que recria o “espírito” ou «milagre de Dunquerque», conforme o epíteto batizado pelo carismático líder e primeiro ministro inglês Winston Churchill (1874-1965), por forma a enaltecer a resiliência, diligência e o altruísmo que, no contexto beligerante inicial da II Guerra Mundial (1939-1945), mobilizaram as tropas aliadas a par de alguns civis a desafiarem as adversidades e os perigos infligidos pela derrota contundente na violenta batalha anfíbia e aérea de Dunquerque – pequena cidade portuária na costa norte de França, nas cercanias do entreposto geoestratégico de Calais e rota de acesso ao Canal da Mancha –, decorrida entre 25 de maio e 4 de junho de 1940, no intuito de resgatarem e evacuarem mais de 338.000 soldados, de um total de 400.000 militares pertencentes aos exércitos francês, belga, polaco, dos Países Baixos e, sobretudo, do Império Britânico, conquanto o plan

WOLVES – Rise Against

Wolves – lançado em 9 de junho – representa o 8.º álbum de estúdio de Rise Against, talentosa banda norte-americana de Punk-Rock e Punk-Hardcore , sediada na cidade de Chicago, no Illinois, fundada e influenciada pelo contexto sociocultural controverso da viragem do milénio, concretamente em 1999. A sonoridade de Wolves plasma equilíbrio entre a agressividade e efeito melodioso característicos da idiossincrasia musical granjeada por Rise Against, pelo que o trabalho discográfico aprimora, de modo cumulativo, tanto o registo de som como a mundivivência dinamizados pelo quarteto iconoclasta de Windy City. Wolves , fazendo jus à iconografia da banda, oferece um punhado de músicas cativantes, compostas por riffs impactantes, ritmos vívidos e entusiastas de índole Rock, a par de acordes, coros e solos de guitarras elétricas estridentes mas harmoniosos, acompanhados por vocais de feição expressiva e melodiosa – bem ao estilo do Post-Punk Revival – que, conforme a naturez