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SÉRIES DE TV: SCI-FI, AVENTURA, SUSPENSE E ANIMAÇÃO – 2015

Último post relacionado com séries, apenas para referir alguns interesses e gostos pessoais por diferentes formatos e géneros integrados nas minhas preferências de telespectador.

POLICIAL


The Blacklist: Raymond Reddington mestre do crime organizado e personalidade misteriosa, entrega-se e associa-se ao FBI, colabora com a agente especial Elizabeth Keen, apresenta uma lista negra de criminosos referenciados e procurados pela agência de segurança norte-americana, suscitando uma cruzada policial e de segurança nacional com contornos de conspiração governamental, que envolve a política oficial, interna e externa, em paralelo com maquinações da CIA, bem como indicia o congeminar de esquemas e interesses obscuros. 
James Spader, ex. Dr. Daniel Jackson no filme Stargate de 1994, enquanto personagem principal e na sua condição de ator veterano, catalisa carisma, snobismo e uma voz protuberante que lhe granjeou inclusive a participação em Avengers: Age of Ultron, precisamente para dar voz ao vilão cibernético Ultron.


Legends: Martin Odum é um agente infiltrado que opera em favor da segurança norte-americana, através da habilidade especial de se transformar em diferentes personagens legends para diferentes missões, mas que acaba por duvidar se ele próprio não estará a viver uma "lenda", acicatando incertezas sobre o seu passado militar. 
Indiciam-se contornos de conspiração para encobrir atividades ilícitas desenvolvidas por parte do governo e agências de segurança norte-americanas em torno da beligerância e conflitos em diferentes partes do mundo. 
Nos papéis principais, Sean Bean, ex. Boromir em The Lord of The Rings, dispensa apresentações, coadjuvado pela bela e lívia atriz Ali Larter, ex. Resident Evil.  

MILITAR


Strike Back Legacy enquadra simultaneamente o reboot mais do que merecido e desfecho da famosa série de ação dinamizada pela Cinemax, empreendido desta feita pela Sky, preservando a sua imagem de marca, muitos tirinhos, explosões e cenas de autor. 
Retrata a atividade da secção 20, unidade de inteligência, espionagem e segurança britânica. Nessa medida, rompe com o monopólio e tradição da perspetiva americana neste género televisivo, ao contextualizar os interesses britânicos em regiões e zonas geoestratégicas de África, Médio Oriente e nos episódios mais recentes na Ásia. 
A título pessoal destaco a forma física da atriz Michelle Lukes pertencente ao elenco base. Ps: roubaram-me a "musa" no meio da época 5. :S


American Odyssey: Conspiração político-militar internacional que envolve o governo e classe senatorial dos EUA, interesses corporativos, a rede terrorista Al-Qaeda e inclusive a crise e divida gregas.


The Last Ship: Ação, aventura e suspense em torno de uma fragata contratorpedeiro do exército norte americano que sobreviveu a uma pandemia septicémica viral mortífera, convertendo-se no último reduto da humanidade na procura e obtenção da cura. Em foco, destaco a participação da atriz Rhona Mitra, ex-modelo Tomb Raider original, bem como participante dos filmes Underworld: Rise of the Lycans, Shooter, e na série Strike Back.

SCI-FI


Helix, The Strain e 12 Monkeys enquadram-se no formato thriller e no género "survival", conceito dos vídeo jogos. Enfocam o combate a epidemias e pragas que ameaçam a existência humana.
Helix sincretiza o estilo Resident Evil com Highlander Os Imortais, série de TV, em exibição de 1992 a 1998, representando problemáticas genéticas e de eugenia acicatadas por um consórcio industrial paramilitar que atua na sombra como uma espécie de maçonaria no sentido de influenciar o destino da humanidade.
The Strain incorpora o tema vampírico sob a forma de um surto vírico ancestral que eclode e deflagra na megalópole Nova Iorquina. Integra influências do universo Blade e Underworld. Destaco a título de acuidade estética e visual, a participação no elenco de raiz da atriz, cantora e modelo Mía Maestro, ex. Frida; Diários de Che Guevara e The Twilight Saga: Breaking Dawn Part 1.
12 Monkeys assume uma perspetiva mais conspiratória e menos de horror sobre uma sociedade pós-apocalíptica do futuro que subsiste no limiar da sobrevivência perante uma praga funesta que quase obliterou a humanidade e que devido ao perigo constante de mutação ameaça exterminá-la. A descoberta de uma forma de viajar no tempo dá sequência à dinâmica da série centrada na estória de um agente coadjuvado por uns quantos renegados que enceta um conjunto de missões ao passado no sentido de "desfazer a história", por foma a eliminar ou evitar o foco de deflagração do bacilo, com o objetivo de restabelecer patamares civilizacionais e tecnológicos perdidos.


Falling Skies e Extant dinamizam narrativas alienígenas, a primeiro sob a forma de invasão e conquista planetária com resistência e réplica humana no sentido da sua reconquista, misturando por idiossincrasia efeitos especiais e tecnologias vanguardistas com os tempos e imaginário revolucionário norte-americanos, tanto da guerra de independência (1775-1783) como da guerra civil norte-sul/secessão (1861-1865) sobretudo através das atitudes e estilo de comunicação da personagem principal e líder das forças de resistência Tom Mason que é historiador de formação e profissão.  
Extant enquadra-se no drama e thriller psicológico futuristas. Especula sobre a forma misteriosa como uma astronauta engravida durante uma missão individual de 13 meses na estação espacial em órbita do planeta e traz para a Terra uma entidade dotada de recursos paranormais. Num primeiro momento, consubstancia uma espécie de organismo cobiçado por altos interesses corporativos focados na pesquisa e instrumentalização das suas eventuais potencialidades, enquanto "elixir da juventude". Posteriormente, revelada a sua verdadeira natureza, passa a ser considerada uma ameaça por parte das autoridades de segurança governativas, que desenvolvem iniciativas para a sua erradicação, mas que na realidade pertence a uma raça de seres extraterrestres idênticos aos humanos, cuja sobrevivência se encontra ameaçada, buscando refúgio na Terra
A série também explora o universo da robótica humanoide capaz de emular o comportamento humano, bem ao estilo do filme Artificial Intelligence: AI. Conta com a reputada atriz Halle Berry no papel de protagonista. 
Ambas as séries detêm a mais valia e certificação da produção de Steven Spielberg.


Under the Dome: Drama psicológico, suspense e mistério desencadeados por um vortex em forma de redoma que isola Chester's Mill, cidade ficcional norte-americana do Estado do Maine, acicatando tensões, rivalidades e conflitos na pequena sociedade rural compaginados de modo paradoxal com o esforço coletivo e solidariedade necessárias à sobrevivência da comunidade. À consignação dos apreciadores, trata-se de uma adaptação para televisão do romance homónimo do autor Stephen King. Conta com Steven Spielberg como produtor.


Defiance: Figura entre as minhas séries favoritas no género Sci-Fi. Drama, aventura e ação em formato futurista, situado em 2046, após um período de 30 anos de combate mundial entre humanos e diferentes espécies extraterrestres invasoras que "terraformaram" o planeta, alterando de modo radical características ambientais, eco-sistemas e recursos energéticos. 
A cidade de Defiance localizada na antiga St. Louis, no Missouri, que mantém as ruínas do seu icónico e famoso monumento Gateway Arch, diverge desse contexto – de acordo com a sua toponímia – pelo facto de constituir um aglomerado onde coexistem humanos e diferentes espécies intergaláticas, que cooperam entre si para subsistir, dinamizar e fazer prosperar a urbe, circunstância reprodutora de uma sociedade com contornos complexos e perversos, materializada por cenografias que emanam anacronismos e idiossincrasias. 
No elenco figuram atrizes com figurinos esbeltos por diferentes faixas etárias, a saber: Stephanie Leonidas, Anna Hopkins, Julie Benz, Jaime Murray. Importa referir que a série televisiva conglomera-se com o vídeo jogo homónimo. 


Dark Matter e Killjoys são duas séries de estreia recente que integram o estilo space western, sustentadas em narrativas espaciais estruturadas em conflitos de interesses corporativos e beligerâncias galáticas. Denotam-se influências de acuidade e fruição sensorial, pelo menos de acordo com o meu gosto, na banda sonora de cunho futurista, sobretudo da primeira, emuladas do jogo Mass Effect.  

ANIMAÇÃO


Star Wars Rebels: Cruzadores e caças imperiais, armas de raios, sabres de luz e sobretudo a força que ninguém pode parar como diria Nelly Furtado , um desenho animado produzido já na égide da Disney que, para os fãs mais ou menos crescidos, conta a estoria das origens dos rebeldes que lutam pelo regresso da República e da Ordem Jedi, situada entre o 3.º e o 4.º episódios da saga cinematográfica. 
Em paralelo ficaremos a conhecer as maquinações do temível lado negro da força, e saudemos com a devida vénia o sr. Darth Vader ;) que terá lugar proeminente na série, a partir da 2.ª temporada, aliás, conta com a voz original e única de James Earl Jones, assim como terá a participação de Ahsoka Tano, anterior aprendiz de Anakin Skywalker. 
Pela integração de uma das personagens da trilogia cinematográfica original no final da primeira temporada, concretamente Lando Calrissian, que também conta com a voz do seu ator Billy Dee Williams, acicato expetativas que na diegese da narrativa surjam outras personagens notáveis, parecendo-me que Obi Wan Kenobi fará das suas ainda no decurso da segunda temporada e quem sabe se Han Solo, Chewbacca, Leia e Luke Skywalker não entrarão em cena. 

CA

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